Bike em Terra

Bike em Terra
Topo do Marão 1420 metros (mais ou menos *)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Le Morcon


Salut tout le monde, içi Le Morcon.

Trago-vos notícias de terras gaulesas que visitei com a família e que certamente não esquecerei. Quando há uns meses planeei o percurso, assim que soube que um local da partida seria Rodez, pensei em passar uns dias nos Pirinéus e depois seguiria para a casa do meu cunhado, mas estava longe de imaginar o que são aqueles montes e a dimensão do Tour.

A localização do acampamento zero foi Argelès-Gazost, pela proximidade dos grandes cumes, porque é habitual o Tour passar por lá e porque dali é sempre a subir. O primeiro foi o Hautacam que, como os outros, previ antecipadamente com a ajuda do site climbbybike, com 1635 metros de altitude, 6,8% de média, acumulado 1170 e dista 17.3 de Argelès. Podem ver no vídeo uma subida do boss, muito* parecida com a minha.



No dia seguinte era a vez do mítico Tourmalet, que neste ano iria ser escalado pelo Tour por duas vezes, uma pelo lado de La mongie e outra pelo de Luz Saint Sauveur. Escolhi naturalmente esta última porque permitia um aquecimento prévio de 25 km a partir do hotel**, necessário para tão grande subida. São 19 kms com uma média de 7,4, 2115 metros de altitude e um acumulado de 1404. Demorei 2 horas desde Luz St Sauveur para conseguir chegar lá e comprar um gelado e uma cola. Só tenho a dizer uma coisa parafraseando o Coutinho:
- Brutal! É imenso! E dinheiro bem empregue pois a cola soube-me pela vida!


Passaram por mim imensos ciclistas, quer num sentido quer noutro, e os que subiam na grande maioria diziam ‘Bon Jour’ ou ‘C’est dur!...’. Uma ciclista à saída de Barèges subia com um bebé num atrelado, as caravanas já ocupavam as áreas melhores, era 5.ª feira e o Tour só passava ali na 3.ª feira da outra semana… e também na 5.ª…

Para terminar o col d’Aubisque, 1710 metros, via col du Soulor, uma subida que não sendo difícil no seu todo, acaba por ser de HC pela dificuldade que o col du Soulour representa. No fundo são dois cumes separados por 7 kms e entre eles existem zonas muito perigosas, e dois túneis, um deles onde não se vê, por uns segundos, um metro à frente do nariz!

Já estou com saudades!

A crónica do Tour fica para depois!

* Pouco
** Para perceberem como se respira naquela zona o ciclismo, o hotel onde fiquei que era absolutamente normal, tinha garagem não para carros mas para bicicletas, onde encostei a minha a uma dezena de outras que lá estavam….

3 comentários:

  1. Senhores
    Estou coordenando a edição de uma série de livros sobre ecologia para o ensino fundamental (CONHECENDO A TERRA, Um olhar ecológico sobre o planeta). Já lançamos os livros para os 4o e 5o anos e estamos trabalhando, neste momento, no livro para o 3o ano. Maiores informações em nosso site www.editorapollux.com.br .

    Precisamos de uma foto de um peixe-boi e gostariamos de saber se V. Sas. poderiam nos ceder uma cópia da foto de sua propriedade,publicada no Google Imagens, para publicação. Caso não possuam esta foto, poderiam nos indicar em que instituição poderiamos encontrá-la?

    Caso isto seja possível, favor responder para swaissman@globo.com.

    Agradecendo antecipadamente,
    cordialmente,
    Sergio Waissman
    EDITORA POLLUX LTDA.
    RIO DE JANEIRO, RJ
    Tels.: (21) 3021-3831 e 3208-8625; celular: (21) 8899-8625
    site: http://www.editorapollux.com.br
    e-mail: swaissman@globo.com

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  2. Caro Weissman,

    Se contactar o USA Today e questionar por Manatee ou sea cows eles terão com certeza todo o prazer em ceder as imagens que possuem sobre o Peixe-Boi. O nosso, utilizado num contexto de BTT, e sem pretensões naturalistas, não será certamente uma origem recomendável!

    Melhores cumprimentos e Boa Sorte para a sua pesquisa!

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