Bike em Terra

Bike em Terra
Topo do Marão 1420 metros (mais ou menos *)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Vintage

Se houvesse um ano ‘vintage’ para as bikes, na minha opinião, 2014 seria um deles: foram incontáveis passeios e outras tantas horas de boa disposição, e melhor ainda, só vamos a meio! As visitas à Senhora do Minho, passando pelo Cerquido, a serra da Freita e de São Macário marcaram os últimos dias de Maio mas antes ainda, e apesar do mau tempo, fomos a Viseu pela linha do Corgo. Acresce a internacionalização dos Enterras, iniciada no ano passado com o Anglirú na Vuelta e que teve continuação este ano em Itália, no Giro! 5 meses de antecipação, carregados de chuva e frio tornaram a aventura ainda melhor! Valeu a pena! Presentes à partida: Amorinni, Cesarinni aka Furinni, Geovanni e Luppini, destacado como motorista não gosta muito de lugares estreitos e Cassinni il Morconni.

A primeira etapa ligava o Porto a Auronzo di Cadore, passando por Veneza (sem gôndolas) e Treviso. A chegada ao aeroporto é impossível de descrever e a engenharia aplicada ao carregamento das máquinas… Só visto! A pizza do almoço e a loja da Pinarello são outras das recordações deste dia. Também fiquei a saber que o Cesarinni vendeu pedras daqueles montes que, pelos vistos, conservam o calor… Deve ser da neve… Chegados a Cadore, diz  o Geovanni: - É aqui nesta placa, virámos à direita! – DML, o stripview® faz maravilhas! Nem precisámos de GPS! (Não é uma ficha). Numa aldeia entalada num vale à entrada dos alpes, junto ao hotel montámos as máquinas e o passeio ficou para o dia seguinte, pois já era noite.

Depois de uma noite bem dormida (para alguns) e um pequeno-almoço rápido (para outros) lá fomos para Ovaro, o acampamento base. A confusão era grande e nem conseguimos tomar um café, apenas águas com gás e mini-croissants, que mais tarde haveriam de saber pela vida. Após 20 kms de aquecimento, umas sandes e bebidas começamos a subida do Zoncolan à hora prevista (13 de lá e 8 em Campinas).

O Kaiser é do piorio! Na primeira parte parece um passeio, a romaria de pessoas a pé e de bicicleta é imensa, quase todos carregados com mochilas e câmaras-de-ar (o Furinni ia ali) e de boa disposição, inclusive o Geovanni que já aparecia (a pedido) nas fotos. Na segunda um inferno! Sem Caronte ou Cérbero, mas antecipado por versos de Dante numa parede e um pórtico humorístico. 6 kms a 15%! DML! Mas era para aquilo que tínhamos vindo... Quando entramos nos túneis o monstro tinha tombado! Como as italianas do Connie! Agora era só armar barraca e esperar pelo pelotão. A aventura dos 5 nos alpes ainda ia a meio e já tínhamos gasto metade do farnel, a totalidade dos croissants e uma série de fichas. Lá em cima fazia frio e a malta protegeu-se da melhor maneira, já que o suporte do Connie não chegava ali, um corta-vento teve que servir. Viva Quintana! VIVA ROO!

Dali descemos para o acampamento base, onde furámos duas vezes e seguimos para a Dolomitenstrass, onde no Egentaller nos esperavam coisas sem consistência mas que pesaram na carteira! Não foi Amorinni? Um capuccino?!!!... Irra!...

A próxima etapa começou em Prato dello Stelvio com mais dois furos do mesmo. 96 ‘tornantes’ espectaculares e com neve à mistura, com uma sande pelo meio no Passo dello Stelvio. É discutível mas, se calhar, é a estrada mais bonita da Europa. Repetindo-me: só visto e pedalado!

Em Bormio fizemos como os gauleses e comemos que nos fartámos! Bom, barato e com consistência. Até nos imprimiram os bilhetes!

O regresso foi sem problemas, tudo correu como esperado e chegamos com muito tempo a Malpensa para as habituais compras no ‘free-shop’…

As próximas aventuras agendadas são a Marmota e o Ventoux no próximo ano e Machu Picchu daqui a dois.

Resumo do passeio:
Horas de avião: 5
Horas nos aeroportos: 3 contando com os 10 minutos de Malpensa e do Porto
Horas a enviar SMS: 3 (só do Amorinni)
Horas a embalar caixas: 5
Horas a decidir como embalar: 5
Horas a pedalar: Poucas

Horas de galhofa: Todas

segunda-feira, 16 de junho de 2014

sexta-feira, 6 de junho de 2014

GoPro HD: Giro D'Italia 2014 | Stage 20 | Maniago - Monte Zoncolan | Win...




Sugestão para o Jersey dos Enterras


 
 
 
 
 
 
 

O Gerês

Meus pensamentos para o próximo dia 14 de Junho :

E que tal ir ver como está isto ?


e depois isto ?


Para chegarmos aqui ?

Apreciar as bistas ...


Passando por aqui


e levarmos o nosso Pinto * à água



Estive a desenhar o track, que é maioritariamente em estrada mas tem estradão de monte e dá, no percurso mais "facil" 56 km. 
O Km 0 é na marina.
Começa a subir pela estrada do S. Bento da Porta Aberta até Vilarinho das Furnas passando por Campo e pela barragem.
De Vilarinho até à Portela do Homem pela Mata da Albergaria. Daí desce-se para o Gerês virando para  o miradouro da Pedra Bela, Cascata do Arado. Daqui, sempre a descer para as pontes, marina OU se a malta se sentir bem e podermos fazer um final à Enterra, pode haver uma derivação alternativa por uma estrada com uma panorâmica muito boa da serra do gerês, albufeira da caniçada e vila do gerês. 

Se fizer bom tempo, para mim, um mergulho na albufeira será a cereja no topo do bolo. Senão, levo o casaco que a água ali, quando é fria, é fria mesmo.

* - este artigo está escrito em PT-pt

Actualização :


Do site do Geres Granfondo