Bike em Terra

Bike em Terra
Topo do Marão 1420 metros (mais ou menos *)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Volta aos mores/sem

Caros enterras,

Venho propor para sábado uma voltinha pelos MORES a beira mar!
Sábado tenho um almoço em São João do Pau, as 13 horas mais coisa menos coisa, como não tenho possibilidades em acompanhar os meus amigos enterras para as bandas de lá!

Que tal Leça da Palmeira capital dos MORES /SEM


09.00 Frente ao Mc donald/ praia de Leça da palmeira!

O convite como sempre é para todos

domingo, 21 de novembro de 2010

Operação Peixe-espada (Concluída)



Caro Blog,

Hoje foi um dia grande e cheio de peripécias e estou em pulgas para te contar, se bem que algumas delas mereçam uma bolinha vermelha no canto superior… Na verdade uma bolinha não chega, deviam ser duas e a meio… Mas voltando ao que interessa, a malta juntou-se em trajes de elastano* nas bombas da Santa Rita e daí abalámos em direcção a Amarante e, até lá, a reportar apenas uns sobressaltos porque a condução do Coutinho estava esquisita, parecia que andava a evitar qualquer coisa ou a aquecer os pneus…

Equipámos rapidamente e partimos para cumprir a operação peixe-espada:

Distância – variável (91 quilómetros para uns 95 para outros, não houve consenso)
Acumulado – 1700 metros ou mais
Objectivos:
Cute – Voltar vivo e sem que lhe fizessem mal pois o Halibut estava a acabar;
Coutinho – Testar todo o novo equipamento, incluindo o velho;
Tu o’Six – Tentar atingir na descida do monte farinha mais de 100 à hora;
Chefe – Fazer 4 quilómetros e comprar uma cavaca;
Morcão – Pedalar e ouvir as histórias dos outros…

Partimos pela EN 210 e só paramos em Mondim para comprar maçãs, e sem desorientações a registar**, a malta rapidamente chegou à base do ‘Cone perfeito’. Apenas registo que o Coutinho voltou a fazer aqueles ésses estranhos, principalmente em zonas arborizadas…

No acampamento zero definimos a estratégia: - O Chefe iria à frente para fazer o reconhecimento, o Morcão e o Coutinho iriam lado a lado, mas não de mão dada, o Tu o’Six e o Cute iriam testar as pulseiras que traziam, força e o equilíbrio respectivamente. E lá começamos a subir e em poucos minutos deixamos de ver o Chefe. Havia medronhos por todo o lado, a paisagem outonal por aquelas bandas é magnífica! Às páginas tantas encontramos um grupo de motards chateados que nos perguntaram se conhecíamos um gajo que tinha passado por ali numa bike dourada e que lhes atirou um caroço de maçã e uma cavaca em forma de falo? Claro que conhecíamos e dissemos onde morava e o número de telemóvel e o e-mail, o nick do jogo online e o nome do cão, que a sua sala fica no meio de dois quartos e que tinha gasto meia lata de óleo do Coutinho e…

A pulseira do equilíbrio do Cute mostrou que funciona de facto pois no acampamento 1, junto ao tanque, ele agarrou-se a uma árvore e não caiu. Vou-lhe oferecer umas quantas, principalmente para ele usar quando formos a Quintarei, e se entretanto receber…

No acampamento 2 encontramos um Chefe desesperado, com uns óculos de sol à Lagerfeld e uma túnica de tuareg a cobrir-lhe a cara, só o reconhecemos porque estava muito chateado, não sei se era por causa do frio se por causa dos motards. Perguntou-nos aflito se tínhamos visto uns meliantes de mota, e claro que nós dissémos que não. Vai daí ele dispara a todo o gás na descida e nós lá continuámos a subir e a apreciar uns graffities asfálticos, quase todos assinados por um tal de Alfena… Gajo com tinta este Alfena!... No resto do subida encontramos vários sinais de medo dos motards deixados no asfalto pelo Chefe, pelo tamanho e frequência estava mesmo apavorado! Irra!

Passado alguns minutos, e depois do Cute se agarrar a mais um poste ou dois, chegámos! Ena pá, aquilo é alto, diziam! E bonito, diz o Coutinho! Estou cheio de força, diz o Tu o´Six a mostrar a pulseira amarela! O Cute só dizia ai, ai… Objectivo: CUMPRIDO!

Rezámos um pouco e pusemo-nos a mexer muito, pois fazia um frio! E galo dos galos, nos primeiros metros da descida começa a chover, irra! Fiz a descida com o Coutinho à minha frente a piscar, e eu a piscar com um e às vezes dois olhos tal era a força da chuva e do vento! Irra! Chegados ao acampamento zero fomos acolhidos calorosamente por um Chefe bem disposto (seco) dizendo que estava ali há 20 minutos (40 no total) e que não tinha visto chuva… Irra!!! E eu a sentir os parafusos nos meus ossos a ranger de frio, outra vez! Mas rapidamente o desânimo passou afinal o Tu o’Six tinha atingido 106 km/h! E ainda tinha forças! Tenho que lhe perguntar onde arranjou aquela pulseira!

Em Mondim restabelecemos forças num café, deixando uma pegada ecológica enorme e molhada, incluindo o Cute, que aqui já punha os pés no chão mas normalmente põem mais alguma coisa! Daí a Amarante só houve uma desorientação e chegamos 5 minutos antes do pôr do sol. O Coutinho voltou a fazer alguns esses e disse que um jogo devia ter acabado à pouco, porque os carros já iam com as luzes ligadas. Já em Amarante numa tasca junto à ponte de São Gonçalo (que foi afinal um beato) comemos e bebemos e descobrimos fobias, que sei vocês estão à espera que eu comente. Mas desenganem-se, eu sou um túmulo!



E foi assim, caro Blog, um passeio perfeito!

* Alguns Dupont
** Inédito
**** Oferecida por uma amiga que partiu a 3.ª vértebra do pescoço a descer da cama, mas ainda ficou com 6 boas !

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Operação Peixe-Espada


Venho por este meio informar todos os interessados, ou não, que a convocatória está feita com vista à matança do peixe-espada por muitos desejada.
A concentração decorrerá no próximo dia 20 de Novembro, às 8:00 GMT, na bomba da Repsol da Santa Rita. Assim, estaremos em Amarante por volta das 9:00 GMT, o que para o Zola, parece uma boa hora para começar (e para mim também).
O que levar :

  • Carro (não estão a pensar em ir de bike até amarante, não ?)
  • Bike (Não estão a pensar em ir de carro até ao peixe-espada, não ?)
  • Uma camara de ar sobresselente (quem usa tubeless pode ignorar este requisito)
  • Desmontas
  • Capacete
  • Roupa para o frio
  • Luvas para o frio
  • Abastecimento (sim, porque o meu stock das maratonas acabou*)
  • Muita vontade e paz de espirito
  • Algum dinheiro para o tacho e portagens
  • Um elástico para amarrar ao poste de selim do Chefe** ou do Zola
  • Um clip colorido
  • Algodão para os ouvidos
  • Baton de cieiro (ou vaselina) para as beiças
  • Bomba de encher pneus (quem usa tubeless pode ignorar este requisito)

*só dá para mim

**o unico que não vai em passeio, ele vai ser como no CrossFire a dar cabo dos rookies

Até lá, um grande bem haja,

Two

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Rasuras de um fim-de-semana

Caros enterras,

Espero que não estejam cheios de pressa pois o que tenho a escrever é muito pouco...

O tempo neste fim-de-semana esteve óptimo péssimo!
O Cute não tombou!
O Tu o'Six foi infiel!
O Chefe não tentou trocar a forqueta mas o La Pin não foi em histórias ao contrário da loja que lhe vendeu a câmara mas que não lhe vendeu o manual, pelo que até hoje filmes, nem vê-los!
O Coutinho não trouxe algo de novo, aparentemente...
O Morcão continua torto! Já percebemos que tarde ou nunca se endireitará... E se ele tivesse em conta os conselhos metereológicos do Jorgex tinha evitado tomar banho vestido, no domingo!

Já percebi como funcionam as rasuras Jorgex!

No sábado a operação Peixe-Espada mantém-se!

domingo, 14 de novembro de 2010

Elementos fulcrais para o giro de bicicleta dar certo - Episódio JX002

Pois é, pois é...

Para a saída de bike dar certo, é imperativo estar atento a certos e determinados sinais, sendo um deles a disposição do pato fêmea, o vulgo "Pata".

Outro factor vital é o tempo. Convêm olhar para o céu e com dedo da mão direita, clicar no site do boletim meteorológico, ou seja, ter uma referencia visual dos icons que aparecem no site e não dos icons que se vê no céu.

Para finalizar, deixei a melhor dica para fim que seria uma percepção ocular binocular da pressão pneumática. Isto é, se o pneu estiver em baixo, é porque temos um furo e como esta operação leva tempo, mais vale ficar em casa o fim de semana e resolver o furo durante a semana para estar tudo preparando para o fim de semana seguinte, onde devemos repetir os passos todos, portanto, verificar se o pato fêmea está vivo, se ainda há net e se remendámos a câmara certa, pois já me aconteceu remendar a roda que não estava furada e fiquei chateado, uma vez que passei mais um fim de semana em casa a tratar do furo da outra roda.

Ainda bem que as bikes só têm duas rodas!

sábado, 6 de novembro de 2010

Cristina (uma outra novela por Estevão Rei)




Hoje foi um dia em cheio para os enterras Cute, Morcão, Tu o'Six e Chefe pois fomos fazer a preparação para o passeio à N.ª S.ª da Graça e estão todos em forma! Pelo caminho, no aeródromo vimos adultos a brincar com brinquedos em forma de mota, o sexo dos anjos e claro, as inevitáveis rent-a-girls.

Mas as surpresas estavam reservadas para o cimo do monte da Assunção, pois ficámos a perceber que as esferas dos roletes do Tu o´Six são feitio e que o Chefe sabe contar histórias. Enquanto lanchávamos junto à igreja e observávamos as propriedades do Cute lá em baixo junto ao Ave, sentámo-nos para ouvir a história do Chefe sobre um carro com mente perversa.

Ele começou com voz grave...

Sabem, há coisas inexplicáveis neste mundo e a Cristina este fim-de-semana foi uma delas. A sua prima já transformada em ferro-velho no outro lado do Atlântico, um Plymouth Fury de 58, que até tinha feito uns filmes, tinha-lhe enviado em testamento um auto-rádio onde agora tinha que ouvir os Snow Patrol. Mas melhor do que isso, despertou-lhe o instinto de destruir todos os que a tentassem conduzir. Nunca mais a tratariam como um qualquer Fiat, Peugeot ou outro que tal, ela era um Opel e Astra, dos pneus á antena, e desta seria era ela o Chefe!

Para a viagem tinham-lhe atestado o depósito com gasóleo Galp que era dos piores, e não era por ser português. Os humanos não sabem o que é ter de queimar aquele líquido com um ‘pseudo’ aditivo com sabor a óleo de fígado de bacalhau, e ainda por cima pagam mais por isso, morcões! O melhor era o do Jumbo, o aditivo era aguardente*. Eram já 5 da tarde, tempo de se fazerem ao caminho depois de deixar o saco de pulgas chamado Bóris num asilo qualquer. Espero que o façam dormir junto a um gato como fazem comigo, fechada todo o dia junto duma bicicleta! Mas desta já me tinha vingado partindo-lhe parte de uma jante! Agora era a vez do humano-rã! E ia começar hoje!

Marcou o destino no GPS – Miranda do Douro - um lugarejo a 300 quilómetros a Este dali. Perfeito, sempre gostei de ditados populares, ele vai ver que para lá do Marão sempre mandaram os que lá estão! 4 a bordo e a caminho. Mantive a calma, 100, 120, rolávamos pelo alcatrão e buracos quando já os últimos raios de luz desapareciam nos retrovisores e recebi uma chamada que pus em alta voz:
- ´Tou, daqui é do Hotel sem Estrelas, para confirmar a vossa reserva para 2 quartos?
-Sim, nós já confirmámos ontem e estamos a caminho, chegámos ainda hoje, disse o humano pescador.
- Mas são quase sete da noite, aqui ao lado já são oito, e se não chegarem depressa nós já não os recebemos!
- Mas, mas… deve estar a brincar comigo! Então já lhe disse que vamos a caminho! – vociferou o humano.
- Normas da casa! Ou vão cedo para a cama ou não há quarto! E desligou!

O humano passou-se, quase arrancava o guiador, gritava impropérios e a sua companheira tentou acalmá-lo, sem sucesso. Ele estava possesso como eu. Estava no ponto! Tínhamos passado o Marão, Vila Real e íamos no itinerário principal n.º 4 que estava em obras perto de uns cavaleiros quando lhes liguei as luzes no interior do carro. Parecia o estádio das Antas em noite de liga dos campeões! Abriram as bocas e ficaram sem reacção, como chascos, quando de seguida desliguei tudo: luzes primeiro, aquela música horrível depois e por fim o motor, tudo isto em andamento! Só visto! Depois de um telefonema daqueles, ficarem parados no meio de nenhures! E era só o princípio! Hé-hé-hé… Ele encostou à berma, abriu o motor, como qualquer Steve faria, mexeu nuns cabos e voltou a dar à chave… Eu liguei sem problemas, tudo funcionava! Deviam ter visto o sorriso de orelha a orelha dele, deixei-o gozar o momento…

Voltaram a receber ameaças do hotel, pelo que jantaram em Bragança e por ali ficaram, não adiantava irem para a terriola para dormirem ao relento, pensaram. Eu, no entanto, gostava de ver as trombas da recepcionista… Imaginava-a vestida com uma camisa de noite com cornucópias e gorro a condizer, a abrir a portada no 1.º andar e dizer-lhes que àquelas horas tinham um estábulo 5 estrelas já preparado e um fardo de palha para o motorista…

O dia seguinte nasceu calmo e fomos em direcção a Miranda do Corvo onde deram um passeio de barco no meio de outros 80 humanos que não conseguia perceber pois não falavam alemão ou português. Às páginas tantas o capitão pergunta onde fica o Norte e das almas ali presentes apenas quatro levantaram o braço apontando correctamente o sentido! Não deu para perceber quem eram... Neste breve espaço de tempo tive tempo para preparar a armadilha, encostei um tubo à válvula do turbo e consegui que um puto deixasse cair umas esferas de rolamento no restaurante onde eles almoçavam, atrás da cadeira onde estava o humano. Estava armada!

Quando o empregado chegava com as postas, pisou as esferas e zás! Virou o azeite onde a carne estava mergulhada por cima do amuleto** do humano! Perfeito! Tive que desligar os auscultadores tal foi a quantidade de nomes que lhe chamou.
Mas desta vez a coisa não correu muito bem para o meu lado, pois para além de ter que levar com as farpolas do gajo, tinha também que aguentar o pivete do azeite na mala…

E lá fomos nós em direcção a Zamora, onde se tivesse caído uma bomba em 1143 hoje não andava a evitar pórticos e percebia os gajos que passavam por aquelas bandas. E éramos campeões do Mundo em quase tudo! Mas não os deixei chegar lá, bloqueei às 2500 rotações e tiveram que voltar para trás a 40 à hora… Mais palavrões e desta vez não havia o milagre do capot! E eles ainda queriam ir a Vinhais, comer castanhas com as consequentes farpolas! Irra! Vamos embora! A 40!

E foi assim o maior dia do ano, aí com umas 25 horas...

*A GNR já devia ter percebido que quem abastece no Jumbo e sopra ao balão normalmente está com a rosca, mas inexplicávelmente consegue fazer o 4…
**casaco de estimação


O nosso Chefe tem muito jeito para contar histórias...

PS: O Coutinho foi infiel!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Caçadores de medronhos (uma novela por Estevão Rei)




Espero que leiam esta narração com o espírito aberto e paciência, ou não…

A manhã tinha nascido fria naquele primeiro dia de Novembro, ainda assim melhor do que a anterior, pelo menos não chovia nem fazia vento. A visita a que me obrigava naquela data aos entes desaparecidos e às suas memórias foi rápida. Os cemitérios estavam bastante desertos e não haviam cumprimentos de circunstância ou pórticos a evitar, e ainda bem, pensei. No entanto nada fazia prever os acontecimentos que brevemente iriam marcar o regresso dos enterras ao monte, por volta das 10.

Os ausentes infiéis, Cute e Chefe tinham deixado claro que não iam fazer parte daquela expedição aos confins de ‘Ass Candels’. O propósito de tão grande demanda era a busca dos medronhos. Esses frutos quase proibídos, anormalmente esquivos e vermelhos, raramente são visíveis para os comuns mortais que por aquelas bandas deambulam e, quando apanhados, são rapidamente mergulhados em líquido, para
os manter letárgicos e evitar a sua fuga.

Mas para quem se esconde assim de nós enterras, entes do monte, determinados, habituados a orientação em situações extremas de calor, frio, vento ou lama, naturalmente só podemos dizer: “Não menosprezem os nossos dois sentidos!*”.

Quando passamos por aqueles lugares ermos percebemos o quão difícil iria ser a aventura. As portas que normalmente de par em par se abriam para nós no dia do santo, com fartas mesas e alegres caras para nos receberem** estavam cerradas. Uma delas guardada por dois cães, que se mantinham quedos a salivar, repousando como dois Cérebros e desejando que um de nós perdesse o norte ou outra qualquer coisa. Mas mantivemos o sangue frio e passámos sem os olhar. De seguida atravessámos um riacho abrigado por árvores frondosas e impenetráveis silvados, para nos lançarmos na subida ao alto do monte, dito dos pneus. Aqui chegados fomos tentados por aquelas que alugam o seu corpo** mas resistimos aos seus chamamentos e a exemplo de Tântalo, não tocamos naquilo que desejávamos, embora pudéssemos, ao contrário dele no seu suplício. Penso também que não passam recibo logo, são despesas confidenciais e tributadas dessa forma.

Naqueles trilhos pontuados aqui e ali por caçadores armados até aos dentes****, as paisagens eram em tons castanhos, despidas de vida pois haviam-na entregue a um mar de chamas que no Verão por ali tinha passado. E foi num destes trilhos que o Coutinho tombou maravilhado, já depois da segunda subida, mas também perto de uns cães com dono, que procurava uma raposa com a ajuda de um pau, pronto a abrir uma cabeça incauta e descoberta, só para saber se era de ar e vento. Ora isso é coisa que nós (enterras) não temos, muito menos o Coutinho, que trazia mais duas ou três novidades, e claro o capacete*****. Armámos barraca logo ali e restaurámos forças para a nova subida que nos escondia o Sol e a descida em direcção a Lemende. O Tu o’Six trazia num dos bolsos parte do recheio de duas mesas de abastecimento de outras tantas maratonas. Acho que ele às vezes exagera, pois podia trazer mais alguma coisa nos outros dois bolsos, mas ele é que sabe…

Como o que sobe tem que descer lá fomos a cinquenta e tais chegando cada vez mais perto dos medronhos. Já os cheirava à distância, imaginando-os maduros e enrubescidos pelo Sol, sentindo a sua textura agreste e consistência firme e claro, sem aditivos! Por detrás de um manto translúcido de verdes, deixavam-se perceber nas suas formas redondas sedutoras com copas naturais, o que hoje é raro, e agitavam-se suavemente cada vez que tocados pelas mãos de Éolo, ou pelas nossas...

Até os comemos!

*Já tivemos mais. Excluo o apurado sentido de orientação do Chefe.
**a troco de dinheiro…
****nunca percebi o alcance desta figura, mas enfim… nunca percebi muitas coisas…
*****que acho (achismo) não era novidade… mas não tenho certeza…