The return of the Shadow (take 1)

Há alturas em que um homem diz basta! Que me digam vai por ali, faz isso, come aquilo, paga isto, estou como diz o outro... Agora levar com o Shadow, isso não! E foram dois ao tapete, o Chefe e o Elétrico. Estou em crer que se o Tu viesse também tombava! Nunca o tinha visto assim... Acho que ninguém...

Voltando ao inicio, cheguei a S. Vicente já lá estava a comandita do costume, excluindo o Tu e o Anónimo (rápidas melhoras). Fui recebido como de costume, com um relógio para aqui um suspiro acolá, e eu (desta vez) não tinha culpa nenhuma, enfim...

Discutimos o traçado uns dois segundos e partimos em direcção ao alto de Quintarei, situado a 300 metros de altitude segundo o orientador do Shadow e, pelo que pude saber são de facto 308 (não Tu, não é um peugeot). Dali descemos a Valongo para iniciar nova subida para o alto de Santa Justa por terra e foi aqui que comecei a reparar que tinha uma sombra sempre comigo e que o Chefe já barafustava e o Eléctrico também. Parámos uns segundos para abastecer antes de subir às antenas e adivinhem que não parou? Claro, esse mesmo. Quando nos reunimos em torno do marco geodésico para tentar saber a que altitude estávamos já levávamos um acumulado considerável: 22 kms e 750 mts de desnível. E alguns chupetins e barras para o Chefe. Recomendou-se também que o orientador do Eléctrico fosse até ao mar...

A ligação ao rio Ferreira foi rápida, tanto mais que a aproximação final foi pela descida de 35% de desnível negativo, agora pensem quem ia à frente... Claro... E descemos todos em cima, Indeciso, Chefe, Eléctrico, Shadow e eu. Segundo uns motoqueiros que estavam por ali é a descida dos prós... A subida deve ser dos contras...

Reunimos para o repasto a ouvir o rio passar no sítio do costume e subimos atrás do do costume... Meia Pia, uma Pia... E bifanas! Quando chegamos a S. Vicente foram dois ao tapete... E para a próxima vamos fazer a subida do Shadow! Agora pensem!