Ultimamente os encontros dos Enterras mudaram na forma e frequência: deixaram de ser voltas de bicicleta a terminar com manjares à gaulês para iniciarem e acabarem em repasto, pondo de lado o pormenor cansativo do pedalar. Ainda bem, porque descrever locais e paisagens indescritíveis, por onde pedalamos, dá muito que fazer. Vivemos sob o signo do pombo: O Homem sonha, o Chefe orienta e a obra come-se. O próximo é daqui a um mês. Acho que o Gil não disse que o organizava mas vão todos com bikes clássicas.
O ponto alto do encontro, na minha opinião, foi o diálogo acalorado do Abreu e do Samu, com este último a gesticular vigorosamente dissertando sobre o que pensava sobre o poder militar que, ao que parece, se encontra sob a alçada de 280 coronéis, capazes de com algumas bombas virar o país do avesso e tornar tudo mais calmo e civilizado depois de-as estourar. Acho que são filiados no MRPP dizia o Gil. O Relvas também ajudou: - "Gostava de ter sido marinheiro!". O Abreu dizia que sim a tudo.
Do outro lado da trincheira o Indeciso estava como tinha entrado, com sono porque o PSF se mantinha calado, influenciado com certeza pelo Lombinho e a sua manta, que cobiçava o lugar ao pé da lareira. O Indeciso de vez enquanto acordava, levantava-se e ia lá fora ver como estava o tempo, para regressar de imediato com ar mais cansado ainda.
"Gostava de ser marinheiro..."
Por fim chegaram as prendas e felizmente não houveram surpresas nem braços de plástico. O Abreu ficou com o pombo e o filho com a comida para ele (e o pombo). Cá para mim foi combinado... não há coincidências... o Pedro Santiago teve direito ao habitual Halibut para um tratamento rápido localizado e os outros comeram e calaram!
Foi pena o João e o Miguel não terem vindo. Para o São Gonçalo é que vai ser...
Foi pena o João e o Miguel não terem vindo. Para o São Gonçalo é que vai ser...
"Sim... marinheiro..."
PS(f): Não sei se repararam no post anterior ...
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